
Enquanto o povo olha para o “vale-picanha” de R$ 770 — aprovado em primeira votação pela Câmara e prestes a ser votado novamente nesta segunda-feira, 09/06/2025
O que realmente está cozinhando nos bastidores de Santo Antônio da Platina é uma bomba orçamentária prestes a explodir: a reforma administrativa do prefeito Gil Martins, com impacto estimado em quase R$ 10 milhões até 2028. Sim, dez milhões. Com M. De maquiagem institucional.
O Projeto de Lei nº 18/2025 — o famoso “VR de vereador” — virou alvo da justa indignação popular, e com razão. É imoral. É indecente. Mas não é o maior problema. Ele é só a fumaça. O incêndio, de verdade, está escondido em 143 páginas de um projeto técnico, rebuscado, recheado de palavras como “modernização”, “eficiência” e “reestruturação”. Tudo isso para disfarçar o que realmente está em um possível jogo: cargos, salários e controle político.
🧨 ENQUANTO VOCÊ OLHA PARA A MÃO DIREITA… A ESQUERDA ASSINA A FARRA
O “vale-picanha” para vereadores virou manchete e pauta de protesto — e deveria mesmo. Mas a movimentação em torno desse projeto, com toda a repercussão e revolta, cumpre um papel muito conveniente: DISTRAÇÃO. Uma bomba de fumaça lançada no plenário enquanto a verdadeira granada orçamentária é desarmada em silêncio.
Enquanto a população se mobiliza contra o auxílio-alimentação dos vereadores, o Projeto de Lei nº 036/2025 avança a passos largos, com aval da maioria da Câmara. Um projeto que, se aprovado em segunda votação, irá comprometer quase R$ 10 milhões do orçamento público, inchando a máquina administrativa e abrindo espaço para mais cargos comissionados, aumentos salariais e estrutura de poder político travestida de “inovação”.
📊 VR DE R$ 770 X REFORMA DE R$ 10.000.000: COMPARE O ESCÂNDALO
• “VALE-PICANHA”: impacto estimado de R$ 70 mil em 2025.
• Reforma administrativa: impacto estimado de R$ 10 milhões até 2028.
• Efeito do VR: benefício pessoal para 11 vereadores.
• Efeito da reforma: POSSÍVEL manutenção de redes de poder e ampliação do apadrinhamento político.
Um escândalo tapa o outro. Um rouba os holofotes, o outro esvazia os cofres.
🔍 A VELHA TÁTICA DO “ESCÂNDALO MENOR” PARA ESCONDER O ROMBO MAIOR
Essa é uma jogada política conhecida: cria-se um projeto polêmico, mas de menor impacto financeiro, para que a população se concentre nele. Enquanto isso, aprova-se no escuro uma proposta com consequências estruturais gravíssimas. O povo protesta contra o VR, e os vereadores posam de acessíveis. No entanto, a reforma segue, embalada por discursos vazios e maioria parlamentar complacente.
🧑⚖ LEÔNIDAS VÊ O QUE POUCOS ENXERGAM: O TODO
Enquanto muitos parlamentares se contentam em fingir que não veem a conta chegando, o vereador Leônidas da Silva Neto vem sendo a voz solitária e firme da razão. Já votou contra o “VALE-PICANHA” de autoria da mesa composta pelos seguintes vereadores:
Luciano de Almeida Moraes (vereador Vermeio) – Presidente da Câmara Municipal
Luiz Flávio Reinutti Maiorky (vereador Flavinho) – Vice-Presidente
Odemir Jacob (vereador Breno) – 1º Secretário
Eliane Alves Siqueira (vereadora Eliane Siqueira) – 1ª Secretária
E também, denunciou os riscos da reforma administrativa. Com discurso técnico e consciência pública, LEÔNIDAS alerta: o rombo de R$ 10 milhões vai custar caro à saúde, à educação, à assistência social.
💬 “É uma escolha política que favorece interesses específicos, não o bem comum”, disse em plenário.
📣 PLATINENSE, O JOGO É MAIOR DO QUE PARECE
Não se deixe enganar. A luta contra o auxílio-alimentação dos vereadores é legítima, mas não é o fim da história. Ela é só o primeiro ato de um teatro maior, onde o que está em jogo não é só um vale-refeição — é o futuro do orçamento municipal.
Enquanto faltam medicamentos na farmácia pública, exames de imagem para pacientes crônicos, filas gigantescas à espera de consultas com especialistas e vagas em creches para mães que precisam trabalhar, sobra dinheiro para cargos, para aumentar o salário do chefe de gabinete e para reajustes seletivos
🗓 ATENÇÃO TOTAL: SEGUNDA VOTAÇÃO DA REFORMA VEM AÍ
O segundo turno da votação da reforma administrativa ainda não está marcado. E o seu silêncio pode custar uma década de prejuízos. Este é o momento de gritar mais alto. De cobrar, pressionar, comparecer à Câmara. Porque não adianta reclamar do prato frio se você deixou a cozinha nas mãos erradas.
Café com Pimenta – Aqui a notícia vem quente. E a cortina de fumaça a gente dissolve no fogo da verdade..