Quatro meses de espera por um especialista: o calvário da saúde em Santo Antônio da Platina.

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Na tarde desta quarta-feira, uma moradora de Santo Antônio da Platina — que preferiu manter sua identidade em sigilo — procurou a redação do Café com Pimenta, munida de documentos, protocolos e comprovante de agendamento de consulta, para relatar uma indignação que, infelizmente, tem se tornado rotina para quem depende do SUS: a espera de mais de quatro meses por uma consulta com um especialista.

O caso não é isolado, e o tempo de espera beira o absurdo. Estamos falando de um sistema que falha exatamente onde deveria proteger: na linha de frente da saúde da população. Quando um clínico geral identifica que o problema exige acompanhamento com um médico especialista, isso por si só já sinaliza a urgência do caso. Ainda assim, os pacientes são abandonados em uma fila invisível, aguardando por meses um atendimento que deveria ser rápido, eficaz e humano.

Quatro meses — ou mais — é tempo suficiente para que uma condição de saúde se agrave. É um prazo que transforma a dor em rotina, o sofrimento em estatística e a dignidade em luxo. Quem sofre é o cidadão comum, que paga impostos, contribui com o sistema e, quando precisa dele, encontra portas fechadas e prazos impraticáveis.

Esse tipo de descaso não pode ser naturalizado. A saúde pública não é um favor — é um direito garantido pela Constituição. Esperar 120 dias para ser atendido por um especialista não é apenas uma falha administrativa: é negligência sistemática.

Enquanto gestores públicos se perdem em discursos e relatórios, a população segue oprimida por um sistema que promete muito, mas entrega pouco — ou nada.
Até quando Santo Antônio da Platina vai aceitar esse estado de abandono?
A pergunta que fica é simples e urgente:

Quem responde por esse caos? E, mais importante: quem vai resolvê-lo?

👉 Se você também está enfrentando esse problema, ou conhece alguém que está, deixe seu comentário. Sua voz pode ajudar a pressionar por mudança!

milhão de doses contra a Covid e Padilha manda o recado: “Vacina é prioridade!”

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Chegou pesado!

O Brasil recebeu, nesta quinta-feira (1º), um carregamento com 1,3 milhão de doses da vacina contra a Covid-19 — e dessa vez, nada de enrolação: as vacinas vieram rápido, desembarcando no Aeroporto de Guarulhos com direito a recepção oficial do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em pessoa.
O recado dele foi claro, sem rodeios: “Vacinar é urgente. E não tem desculpa.”
O lote é o primeiro de um contrato de 57 milhões de doses, válido por dois anos, e será usado para proteger os mais vulneráveis:
crianças menores de 5 anos- idosos – gestantes – comunidades ribeirinhas – quilombolas – imunocomprometidos – pessoas com comorbidades,
e até adultos que ainda estão no “modo negacionismo” — ou seja, não tomaram nenhuma dose até agora.

E o timing foi de ouro:

apenas 14 dias entre a assinatura e a entrega. Um recorde comparado ao sufoco da pandemia.
“Estamos mais rápidos, mais preparados e com a vacina mais atualizada disponível no mundo”, afirmou Padilha.
A distribuição para os estados e municípios já começa na próxima semana — ou seja, fique ligado no seu posto de saúde, porque a fila vai andar.
E tem mais: vem aí o “Dia D” contra a gripe!
O ministro também aproveitou para puxar a orelha dos esquecidos: a campanha contra a gripe já está rolando, e o grande mutirão nacional será no dia 10 de maio, véspera do Dia das Mães.
Mais de 110 mil escolas entrarão em ação para ajudar a imunizar o país inteiro.
O recado está dado:
Vacina no braço, proteção na veia.
Chega de fake news, chega de “depois eu vou”.
A saúde corre, mas a responsabilidade é sua.
Fica esperto, que o Café com Pimenta tá de olho — e a gente não alisa!